"Francamente, está ficando mais difícil para eu fazer um acordo com o Irã", disse Trump a repórteres durante uma reunião com o primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, no Salão Oval.
Trump declarou que o Irã está desrespeitando os Estados Unidos e Washington está pronto para o pior cenário, mas também está "pronto para o bom senso".
O presidente dos Estados Unidos chamou o Irã de "um país muito misturado", acrescentando que "o Irã não sabe onde eles estão".
Com relação às declarações de que o Irã prendeu uma rede de agentes da CIA, Trump disse que é uma "história totalmente falsa" e acusou Teerã de apoiar o terrorismo.
Mais cedo nesta segunda-feira, o diretor do departamento de contra-espionagem do Ministério da Inteligência do Irã disse que Teerã descobriu uma rede da CIA operando no Irã. A agência de notícias Tasnim informou que a rede foi descoberta em 18 de junho e alguns dos supostos espiões foram condenados à morte, enquanto outros receberam longos períodos de prisão.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em entrevista à WFTV 9 na Flórida, afirmou que Trump quer conversar com o Irã, mas também quer mudar o "comportamento" de Teerã.
"O presidente disse que está feliz em falar com o aiatolá, a liderança no Irã ao telefone sem condições prévias. O presidente acredita firmemente que falar e ter essas trocas diplomáticas para evitar conflitos militares é o objetivo. Mas isso não muda o resultado que estamos procurando", revelou Pompeo nesta segunda-feira.
Entenda a crise
As relações EUA-Irã se deterioraram desde que Trump unilateralmente retirou os Estados Unidos do Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA), também conhecido como o acordo nuclear do Irã. Os EUA proclamaram que pretendem derrubar a venda de petróleo do Irã a zero e reintroduzir sanções em quase todos os principais setores da economia iraniana.
Em maio, Teerã anunciou sua própria decisão de suspender parcialmente as obrigações sob o JCPOA e deu aos outros signatários do acordo - França, Alemanha, Reino Unido, Rússia, China e União Europeia - 60 dias para salvar o acordo, facilitando as exportações de petróleo e comércio com o Irã.
À medida que o prazo expirou, o Irã disse que começaria a enriquecer o urânio além do nível de 3,67% estabelecido no JCPOA e advertiu que gradualmente abandonaria seus compromissos nucleares a cada 60 dias.
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