A declaração foi feita nesta sexta-feira por Brian Hook, representante especial dos EUA para o Irã, durante sua visita a Riad.
"Os esforços do Irã para recorrer aos substitutos para atacar a Arábia Saudita e desestabilizar a região precisam ser combatidos", disse Hook, citado pela emissora Al Arabiya.
O risco de um conflito regional no Oriente Médio aumentaria se o Irã não fosse confrontado com sucesso no Iêmen, acrescentou o enviado.
Segundo ele, Washington está fazendo todo o possível para diminuir as tensões com o Irã e restabelecer o sistema de contenção na região.
No entanto, Hook culpou Teerã por escalar as tensões na região, pois a república islâmica estaria recusando todas as iniciativas diplomáticas.
"Nossa diplomacia não dá ao Irã o direito de responder com força militar. O Irã precisa contrapor a diplomacia com diplomacia, não com força militar", acrescentou o enviado.
Hook está atualmente em um tour pelos países da península Arábica, onde conversará com representantes da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã, Kuwait e Bahrein sobre a crise na região. Em Riad, Hook se reuniu com o assessor de Segurança Nacional da Arábia Saudita, Musaed bin Mohammed al-Aiban, e discutiu com ele a suposta "ameaça do Irã".
Cientista político fez comentários em torno da alegada derrubada pelo Irã do drone norte-americanohttps://t.co/ijIUFDEumP
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) 20 de junho de 2019
Os Estados Unidos ampliaram sua presença militar no golfo Pérsico. Segundo o assessor de segurança nacional dos EUA, John Bolton, o objetivo das manobras seria enviar "um sinal claro e inequívoco ao regime iraniano de que qualquer ataque aos interesses dos Estados Unidos ou de seus aliados será enfrentado com força implacável".
Ao mesmo tempo, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse esperar evitar uma guerra com o Irã. O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, por outro lado, afirmou que o Irã não pretende travar uma guerra com os Estados Unidos, mas continuará a resistir às pressões.
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