Preparando-se para a guerra? EUA enviam comboio militar da Jordânia para o oeste do Iraque

© REUTERS / Ammar AwadSoldados do exército dos EUA ao lado de um veículo militar na cidade de Bartella, a leste de Mosul, no Iraque.
Soldados do exército dos EUA ao lado de um veículo militar na cidade de Bartella, a leste de Mosul, no Iraque. - Sputnik Brasil
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Militares dos EUA enviaram um comboio de veículos militares e tropas da Jordânia para o oeste do Iraque, segundo a agência de notícias Fars, do Irã.

"Um grande comboio militar de 70 veículos entrou na base aérea de Ayn al-Assad", disse uma fonte das forças de segurança iraquianas à agência.

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Segundo a publicação, o comboio foi escoltado por caças norte-americanos. A fonte também disse que os militares dos EUA aumentaram as medidas de segurança em todas as suas posições na província de Al-Anbar para um "nível sem precedentes", segundo a Fars.

A base aérea de Ayn al-Assad está localizada no oeste do Iraque, a cerca de 150 quilômetros da fronteira com a Síria e a cerca de 270 quilômetros do Irã.

De acordo com o Al-Masdar News, os militares dos EUA enviaram um número não declarado de tropas e uma quantidade não revelada de armas para o Iraque. As armas estão sendo transferidas através de empresas de segurança na Jordânia, diz a publicação.

No início de abril, a imprensa iraquiana informou que os militares dos EUA aumentaram sua presença nas bases de Ayn al-Assad e al-Habaniyeh para 10 mil soldados, acrescentando que as tropas são equipadas com equipamentos de última geração, segundo a Fars.

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De acordo com o chefe da Organização Badr iraquiana em al-Anbar, as duas bases abrigam fuzileiros navais dos EUA, que foram recentemente transferidos da Síria para o Iraque. A fonte também disse que 90% dos soldados dos EUA estacionados no Iraque são forças de combate e "não são considerados conselheiros militares", segundo Al-Masdar.

Na semana passada, os EUA enviaram o porta-aviões USS Abraham Lincoln para o Golfo Pérsico, sob o pretexto de proteger suas forças contra a suposta ameaça iraniana.

Enquanto as tensões bilaterais entre os EUA e o Irã aumentam, o Iraque, que é um aliado de facto de Washington e Teerã, está entre a cruz e a espada, de acordo com o Military Times. No início de maio, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, visitou o Iraque com uma mensagem que o veículo interpretou como "se você não vai ficar do nosso lado, fique de fora".

O Iraque atualmente abriga tropas dos EUA e milícias apoiadas pelo Irã.

"Se o estado [iraquiano] não puder manter essas milícias apoiadas pelo Irã sob controle, o Iraque se tornará uma arena para um conflito armado iraniano-americano", disse o analista político iraquiano Watheq al-Hashimi ao site na segunda-feira.

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O presidente dos Estados Unidos, Trump, incrementou consecutivamente a retórica contra Teerã, prometendo até mesmo o "fim oficial do Irã" em caso de conflito armado. Ao mesmo tempo, o presidente dos EUA diz que não quer guerra, porque é ruim para a economia.

"Eu não sou alguém que quer entrar em guerra porque a guerra mata a economia, mata as pessoas mais importante", disse Trump em uma entrevista no domingo.

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