Arábia Saudita: não queremos guerra com Irã, mas estamos prontos

© AP Photo / SPAForças Armadas da Arábia Saudita e unidades das Forças Especiais do Exército do Paquistão participam dos exercícios militares conjuntos "Al-Samsam 5", no sudoeste da Arábia Saudita
Forças Armadas da Arábia Saudita e unidades das Forças Especiais do Exército do Paquistão participam dos exercícios militares conjuntos Al-Samsam 5, no sudoeste da Arábia Saudita - Sputnik Brasil
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Esta semana, o rei saudita convocou reunião extraordinária da cúpula da Liga Árabe na cidade de Meca, em 30 de maio, após um ataque às instalações petrolíferas do país e sabotagem contra navios petroleiros na costa dos Emirados Árabes Unidos, informou a imprensa saudita neste sábado, citando uma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita fez um anúncio, em meio às recentes tensões com o Irã, que não deseja uma guerra na região, mas que o país está pronto para responder com "força total e determinação".

"A Arábia Saudita não quer uma guerra na região, não a procura e fará tudo o que estiver ao seu alcance para impedir uma guerra. Ao mesmo tempo, confirma que, se o outro lado escolher a guerra, o reino responderá com força total e determinação e defenderá a si e aos seus interesses", escreveu o chanceler saudita, Al Jubeir, em seu Twitter.

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As tensões na região aumentaram durante esta semana. Em 12 de maio, dois petroleiros da Arábia Saudita e dois outros navios foram alvo de um misterioso ataque na zona econômica exclusiva dos Emirados Árabes Unidos. Mesmo que ninguém tenha reivindicado a responsabilidade pelo incidente, os Estados Unidos sugeriram que o Irã, que entrou em uma nova fase de tensão com Washington, poderia estar por trás dos ataques.

Na terça-feira, os rebeldes houthis do Iêmen realizaram ataques com drones contra as instalações petrolíferas sauditas, provocando incêndios e pequenos danos. Riad prometeu retaliar os ataques dos houthis, que acusa serem apoiados pelo Irã. Teerã, no entanto, negou qualquer papel no conflito do Iêmen.

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