OTAN se diz disposta a 'ajudar a Líbia'

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A OTAN está pronta para "ajudar a Líbia" na criação de estruturas de segurança se as condições forem favoráveis, declarou o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, em uma reunião com o enviado especial da ONU à Líbia, Gassan Salama.

Stoltenberg realizou uma reunião com Salama na segunda-feira (13) para discutir a situação na Líbia, vindo a expressar profunda preocupação da Aliança com a situação na Líbia e sublinhou que continuará a apelar a todas as partes para que cessem as hostilidades e se juntem ao processo político. Ele deixou claro que não há solução militar para a situação na Líbia, informa a assessoria de imprensa da OTAN.

Além do mais, a OTAN "está pronta para ajudar a Líbia a criar instituições de segurança eficazes, incluindo um Ministério da Defesa moderno e serviços de segurança eficazes sob o controle civil do governo", mas "será feito a pedido do governo líbio e apenas se as condições de segurança forem favoráveis", destacou.

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Em meados de fevereiro de 2011, manifestações maciças foram iniciadas na Líbia para saída de Muammar Kadhafi do poder, depois de mais de 40 anos de controle, vindo a se transformar mais tarde em confronto armado entre forças governamentais e rebeldes.

Em 17 de março, o Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou resolução que prevê a introdução de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia e abre a possibilidade de intervenção militar estrangeira na situação deste país do Norte da África.

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A operação das forças da coligação, que teve início em 19 de março, contou, nomeadamente, com a participação do Reino Unido, França, Estados Unidos, Canadá, Bélgica, Itália, Espanha, Dinamarca e Noruega.

Após a derrubada e o assassinato de Kadhafi, em 2011, durante conflito armado, a Líbia atravessa um período de crise aguda. O país está dividido em dois poderes: a leste, o parlamento eleito se reúne em Tobruk, e a oeste, na capital, Trípoli, existe um governo de consenso nacional formado com o apoio da ONU e da UE.

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