Os sauditas disseram apoiar "o povo sudanês" e pediu que cidadãos "priorizem o interesse nacional". Isso porque organizadores dos protestos que depuseram al-Bashir não aceitam o prazo de dois anos dado pelos militares para entrega "imediata e incondicional" do governo aos civis.
O rei saudita Salman ordenou o envio de um pacote de ajuda ao Sudão contendo produtos de petróleo, trigo e remédios. Já os Emirados Árabes Unidos solicitaram aos sudaneses que "trabalhem para proteger a legitimidade e garantir a transferência pacífica de poder". O país saudou a chegada do general Abdel-Fattah Burhan à chefia do conselho militar sudanês.Al-Bashir caiu após quatro meses de protesto. Partidos ligados ao movimento divulgaram comunicado conjunto ontem em que convocam a população a permanecer nas ruas até que o governo civil seja estabelecido. Os militares que assumiram o poder alegam precisar de tempo para promover eleições transparentes no país.
Em fevereiro, al-Bashir proibiu reuniões públicas e concedeu amplos poderes de repressão à polícia, em uma última cartada para sufocar os protestos. Dezenas de pessoas foram mortas em confrontos entre policiais e manifestantes, e centenas foram julgadas em tribunais de emergência.
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