WP: coalizão internacional recusa permanecer na Síria após retirada das tropas americanas

© AP Photo / Exército da FrançaCaças Rafale da Força Aérea da França se prerarem apoiar a coalizão internacional contra o Estado Islâmico, 27 de setembro de 2015
Caças Rafale da Força Aérea da França se prerarem apoiar a coalizão internacional contra o Estado Islâmico, 27 de setembro de 2015 - Sputnik Brasil
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À medida que se aproxima o prazo final de retirada das tropas norte-americanas da Síria, os aliados europeus dos EUA recusaram o pedido da Administração Trump de permanecerem na Síria, informou o jornal The Washington Post, citando altos funcionários americanos e europeus.

Administração Trump de permanecerem na Síria, informou o jornal The Washington Post, citando altos funcionários americanos e europeus.

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Segundo o jornal, os aliados dos EUA disseram unanimemente a Washington que não permanecerão na Síria se os EUA retirarem suas tropas desse país. 

As autoridades americanas pediram que os países da coalizão internacional, incluindo a Alemanha, que não tem tropas na Síria, formassem forças de observação para patrulhar "a zona segura" de 20 milhas (32,2 quilômetros) perto da fronteira sírio-turca, separando a Turquia e os curdos sírios, cujas milícias são consideradas terroristas por Ancara.

De acordo com militares, legisladores e altos funcionários americanos, essa decisão europeia se manterá caso o presidente dos EUA, Donald Trump, não mude seus planos de retirada das tropas americanas da Síria. 

O jornal sublinha que a recusa dos países europeus de permanecerem na Síria está ligada ao fracasso da Administração Trump de chegar a um acordo com a Turquia para que Ancara não ataque as Forças Democráticas da Síria (SDF) lideradas pelos curdos sírios. 

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Espera-se que hoje (21), o ministro da Defesa da Turquia, Hulusi Akar, tenha um encontro com o secretário de Defesa interino dos EUA, Patrick Shanahan, para discutir a situação na Síria e outros assuntos, informou The Washington Post.

Em dezembro de 2018, Donald Trump anunciou decisão de retirar 2.000 militares estadunidenses da Síria e declarou a vitória sobre o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) na Síria.

Posteriormente, a porta-voz da Casa Branca afirmou que os EUA iniciaram a retirada das forças da Síria, observando que isso não significaria "o fim da luta da coalizão internacional liderada pelos EUA contra o Daesh".

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