Entretanto, o chanceler saudita não quis comentar uma notícia do jornal The New York Times que afirma que Salman usaria "uma bala" no jornalista.
"Sabemos que esta não foi uma operação autorizada. Não foi dada nenhuma ordem para conduzir esta operação", declarou al-Jubeir.
Na quinta-feira, o The New York Times informou que um ano antes de Khashoggi ser morto, o príncipe disse a um assessor que usaria "uma bala" no jornalista se não voltasse para casa e parasse com as críticas ao governo.
Esses comentários foram feitos em 2017, bem antes de Khashoggi ser morto em outubro passado em um consulado saudita em Istambul, informou o jornal dos EUA, citando autoridades atuais e ex-americanas e estrangeiras com conhecimento sobre relatórios de inteligência.
Separadamente na quinta-feira, um inquérito liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o assassinato disse que as evidências apontavam para um crime brutal "planejado e perpetrado" por autoridades sauditas.
O assassinato de Khashoggi por uma equipe de assassinos sauditas em 2 de outubro provocou repulsa generalizada e manchou a imagem do príncipe herdeiro, que fora admirado no Ocidente por promover mudanças profundas, incluindo reforma tributária, projetos de infraestrutura e permitir que mulheres dirigissem.
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