Israel nos ataca com imunidade dada por membros do Conselho de Segurança da ONU, diz Síria

© AP Photo / Hassan AmmarPartidários do governo sírio acenam com bandeiras sírias, iranianas e russas enquanto cantam palavras de ordem contra o presidente norte-americano Trump durante manifestações em Damasco.
Partidários do governo sírio acenam com bandeiras sírias, iranianas e russas enquanto cantam palavras de ordem contra o presidente norte-americano Trump durante manifestações em Damasco. - Sputnik Brasil
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira que aqueles que ameaçam Israel e prometem destruí-lo terão de arcar com a "total responsabilidade" por seus atos.

O Ministério de Relações Exteriores da Síria notificou as Nações Unidas que os ataques aéreos israelenses contra a Síria só são possíveis com apoio dos EUA e com imunidade "silenciosamente" aprovada por outros membros do Conselho de Segurança da ONU, informou o serviço de imprensa do ministério nesta segunda-feira.

"Tais ataques só são possíveis graças ao apoio ilimitado fornecido pelo governo dos EUA, a imunidade de investigações estendida a Israel por vários países no Conselho de Segurança da ONU, bem como o completo regime de silêncio que esses países impuseram à ONU. O Conselho de Segurança impediu que este órgão cumprisse seu papel de repelir esses ataques criminosos", informou o ministério em cartas enviadas ao secretário-geral da ONU e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU.

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Israel vem realizando ataques contra supostos alvos iranianos na Síria por dois dias seguidos. Segundo os militares russos, as forças de defesa aérea sírias destruíram mais de 30 mísseis de cruzeiro e bombas guiadas durante esse período de tempo.

Depois dos ataques, o Comandante da Força Aérea Iraniana, brigadeiro-general Aziz Nasirzadeh, declarou que o Irã estava "pronto para lutar contra Israel e eliminá-lo da Terra".

Israel repetidamente acusou o Irã de ter uma presença militar na Síria, bem como suspeitas de tentar construir uma base ali. No entanto, Teerã refutou fortemente as alegações, insistindo que sua presença militar no país é limitada ao envio de assessores militares a pedido de Damasco para ajudar a combater os terroristas.

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