Naqdi, que é subcomandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) e já foi chefe da milícia Basij, acrescentou que a "revolução islâmica no Irã não recuará" do objetivo de trazer derrota para Israel.
"Nós éramos, nós somos, e continuaremos sendo os soldados do Imam Khamenei até o nosso último suspiro e até a última gota do nosso sangue. Eu mesmo vou içar a bandeira da Revolução Islâmica em Jerusalém", afirmou o general.
Ele também ressaltou que não há dúvidas de que Israel deve ser "aniquilado e destruído", acrescentando que nenhum país, inclusive a Rússia, pode intermediar.
Além disso, Naqdi descartou a possibilidade de um ataque dos EUA no Irã.
"Os EUA não vão lançar uma guerra contra o Irã. Se isso acontecer – uma possibilidade que descarto, destruiremos todas as suas bases militares na região", expressou ao entrevistador.
O general classificou as capacidades militares da Arábia Saudita como "muito irrisórias", afirmando que o país é incapaz de controlar até mesmo sua fronteira nacional.
"Eu acredito que a Arábia Saudita é muito mais fraca do que você imagina. Se dermos a ordem a uma divisão em qualquer uma das nossas 30 províncias, seria possível derrotar e destruir a Arábia Saudita. É verdade que a Arábia Saudita tem muitas armas avançadas, mas não pode enfrentar um exército como o do Irã", frisou.No dia 9 de janeiro, o líder supremo iraniano aiatolá Ali Khamenei disse que as sanções norte-americanas estão pressionando o Irã e seu povo, acrescentando no seu site pessoal que "o Irã vai superar as sanções, dar tapas na cara dos EUA novamente".
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em visita ao Iraque, declarou que os EUA dobrariam os esforços comerciais e diplomáticos nas próximas semanas para "exercer uma pressão real sobre o Irã", segundo o The Times of Israel.
Os EUA se retiraram do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), conhecido como o acordo nuclear do Irã, em maio de 2018. Depois disso, Washington optou por reimpor uma série de sanções contra Teerã, que tinham sido suspensas em conformidade com o acordo. O primeiro pacote de restrições comerciais impostas entrou em vigor em agosto. Mais tarde, no início de novembro, Washington ampliou as sanções com o objetivo de prejudicar setores centrais da economia iraniana.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)