Essa avaliação, disse ele à TV Globo durante uma visita ao Rio de Janeiro, causou "uma revolução nas relações com o mundo árabe".
Os comentários foram feitos quando Israel intensificou os ataques aéreos contra posições iranianas na vizinha Síria, e como Israel digeriu uma decisão abrupta do presidente estadunidense Donald Trump de retirar as tropas norte-americanas da Síria.
Netanyahu alertou repetidamente que o Irã está tentando desenvolver armas nucleares para destruir seu país.
Israel, disse ele, mostrou-se ativo na luta contra o "Islã radical, o islã violento — seja aquele liderado por xiitas radicais liderados pelo Irã, ou o liderado pelos sunitas radicais liderados pelo Daesh e Al-Qaeda".
"Infelizmente, não fizemos nenhum avanço com os palestinos. Metade deles já está sob a arma do Irã e do islamismo radical", acrescentou Netanyahu.
Perguntado se ele poderia pensar em se sentar com um líder iraniano para falar sobre a paz, Netanyahu respondeu: "Se o Irã continuar comprometido com a nossa destruição, a resposta é não".
A única maneira, ele afirmou, seria "se o Irã passar por uma transformação total".
Netanyahu está no Brasil para comparecer nesta terça-feira à posse do novo presidente pró-Israel do país latino-americano, Jair Bolsonaro.
Paralelamente à cerimônia, Netanyahu deve manter conversações com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, que também está entre os dignitários visitantes.
Espera-se que eles discutissem a retirada das tropas americanas da Síria e as atividades iranianas no Oriente Médio.
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