'Não há escolha senão guerra': Israel promete resposta dura ao Hamas

© AFP 2023 / JACK GUEZUm tanque israelita Merkava na Faixa de Gaza durante os exércitos perto da fronteira de Israel em 3 de agosto de 2014
Um tanque israelita Merkava na Faixa de Gaza durante os exércitos perto da fronteira de Israel em 3 de agosto de 2014 - Sputnik Brasil
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Israel foi deixado sem opção a não ser lançar uma ação militar contra o movimento Hamas, afirmou o ministro da Defesa israelense, Avigdor Lieberman. A afirmação surge em meio a relatos de que as Forças de Defesa de Israel (FDI) estão concentrando tanques ao longo da fronteira de Gaza.

Falando perante parlamentares israelenses, Lieberman disse que Israel chegou ao ponto de ruptura quanto à situação na Faixa de Gaza e "nada além de uma resposta dura ajudará", pois Tel Aviv "esgotou as outras opções".

"Guerras são conduzidas apenas quando não há escolha, e agora não há escolha", advertiu o ministro, citado pelo The Jerusalem Post.

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O ministro acha ser impossível chegar a um acordo com o Hamas. "Isso não deu certo, não dá certo e não dará certo", sublinhou.

Nos últimos dias, surgiram muitas especulações sobre possível ofensiva de Israel em Gaza, pois as FDI deslocaram cerca de 60 tanques e veículos de transporte de pessoal para perto da fronteira palestina. Este pode ser o deslocamento de maior força militar desde a chamada Operação Margem Protetora de 2014.

Na semana passada, da Faixa de Gaza foram lançados dois foguetes: um atingiu a cidade israelenses de Be'er Sheva, danificando um prédio residencial, enquanto outro caiu no mar perto de Tel Aviv.

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Em resposta, Israel lançou ataque aéreo, matando um palestino e ferindo alguns outros, e responsabilizou pelo ataque o movimento islamista Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Segundo afirmou Lieberman, a escalação na região é culpa do Hamas, pois na Palestina não há revolta popular e os que participam de protesto são pagos pelo movimento.

"15.000 pessoas não vão a pé para a fronteira por vontade própria. Eles vão de ônibus e são pagos", notou.

Os palestinos, por sua vez, dizem que protestam pela própria vontade para combater a opressão israelense.

Mais de 200 palestinos foram mortos e mais de 22.000 ficaram feridos desde início de março nos protestos na fronteira, a chamada Grande Marcha de Retorno.

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