Ele deu a entender que o incidente trágico, cuja responsabilidade Moscou atribuiu a Israel, não afetou os preparativos e o trabalho da Comissão Intergovernamental Russo-Israelense que na terça-feira (9) realizou sua reunião anual em Jerusalém para discutir as principais direções da cooperação econômica e comercial.
Às perguntas dos jornalistas sobre o possível abalo nas relações russo-israelenses depois do incidente, Elkin respondeu: "Não, pelo contrário, isso obriga-nos a fazer tudo o que depender de nós para mostrar e refletir na realidade que as relações entre os nossos países são muito fortes e que ambos os lados estão interessados em desenvolvê-las".
Elkin acompanhou o copresidente russo da Comissão, o vice-premiê Maksim Akimov, em uma reunião na terça-feira (9) com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que mais uma vez expressou condolências pela morte dos 15 militares que se encontravam a bordo do Il-20.
O avião russo Il-20, que estava a 35 quilômetros da costa do Mediterrâneo, foi abatido em 17 de setembro quando retornava à base aérea de Hmeymim. Ao mesmo tempo, quatro caças israelenses F-16 atacaram alvos sírios em Latakia. Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, Israel notificou o lado russo sobre esse ataque aéreo apenas um minuto antes, omitindo a área atacada e não relatando a posição dos caças F-16. Como foi declarado pelo ministério, os caças israelenses ficaram encobertos pela aeronave russa e a colocaram sob ataque do sistema de defesa antiaérea da Síria. O Il-20 foi derrubado por um míssil S-200. Todos os 15 militares que estavam a bordo morreram.
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