Segundo informações de representantes de duas fontes da inteligência iraquiana, o Irã está transferindo mísseis para os xiitas no Iraque, além de estar desenvolvendo a construção de outros mísseis para deter ataques contra seus interesses no Oriente médio, servindo isso como um alerta aos seus inimigos,conforme artigo publicado por John Irish e Ahmed Rasheed no site da Reuters.
Os mísseis transferidos são balísticos de curto alcance e são um "plano B" caso o país seja atacado, sendo totalmente de caráter defensivo. Os mísseis em questão são Zelzal, Fateh-110 e Zolfagar, possuindo um alcance aproximado de até 700 km.
O Irã está sendo acusado pelos países ocidentais de transferir mísseis e tecnologias para Síria e outros aliados, como os rebeldes houthis no Iêmen e os libaneses do Hezbollah. Segundo os representantes da inteligência, a transferência de mísseis foi designada como forma de enviar um alerta aos EUA e Israel, principalmente após os ataques aéreos contra tropas iranianas na Síria, além disso, o Irã está utilizando fábricas no Iraque, em áreas controladas por milícias xiitas, para produção de mísseis.
Por outro lado, os EUA, que já vive um clima de tensão após o presidente americano, Donald Trump, ter anunciado em maio passado a retirada de Washington do acordo nuclear iraniano, firmado em 2015 pelas principais potências mundiais e Teerã, tentam fazer com que seus aliados também adotem essa política contra o Irã.
Com o transporte dos mísseis, o Irã pretende enviar uma forte mensagem aos seus inimigos, não só na região, mas também aos EUA, podendo atacar qualquer um e em qualquer lugar, segundo um funcionário iraquiano.Vale ressaltar ainda que, recentemente, o vice-comandante do Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) afirmou que as forças defensivas do Irã alcançaram um alto nível nos últimos anos e que estaria prevenindo todos os "inimigos belicosos" contra a realização de ataques contra o Irã. Além disso, foi informado também que a Marinha da Guarda Revolucionária iraniana controla totalmente o golfo Pérsico e que a Marinha dos Estados Unidos não é bem-vinda na região.
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