No início do dia, o grupo ativista da Flotilha da Liberdade disse que o barco al-Awda ("Devolução"), sob a bandeira norueguesa e que transportava suprimentos médicos, foi apreendido, acrescentando que o navio recebeu um aviso da Marinha antes da interceptação.
"A Marinha israelense interceptou um navio que seguia da Europa com a intenção de violar um bloqueio naval legal da Faixa de Gaza… O navio está sendo transferido para o porto de Ashdod", informou o Exército israelense em um comunicado à imprensa.
A Marinha explicou aos passageiros que eles estavam violando o bloqueio naval legal, e que qualquer carga humanitária pode ser transportada para Gaza através do porto de Ashdod.

Espera-se que outro navio, que faz parte da ação de solidariedade aos palestinos, chamado de iate Freedom, tente invadir a Faixa de Gaza sob a bandeira da Suécia nos próximos dois dias.
Israel justifica o bloqueio ao enclave palestino com a necessidade de impedir o fornecimento de armas aos militantes de grupos palestinos radicais. Organizações de direitos humanos repetidamente enviam navios com ajuda humanitária e delegações de solidariedade para as margens da Faixa de Gaza.
Na maioria dos casos, as interceptações foram realizadas sem o uso da força. Uma exceção foi a detenção, em 2010, de uma caravana de seis embarcações que transportaram centenas de ativistas e milhares de toneladas de vários carregamentos para Gaza. Nesse incidente, nove cidadãos turcos, que resistiram ferozmente ao grupo de embarque, foram mortos.
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