Netanyahu: Israel não atacará Síria se os acordos forem respeitados

© REUTERS / Jonathan ErnstPrimeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
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O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel não tem problemas nenhuns com o presidente sírio, Bashar Assad, e que não planeja intervir no país árabe se os acordos existentes não forem violados.

A declaração foi feita no âmbito da visita do premiê israelense a Moscou na quarta-feira (11) durante qual ele se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, tendo os dois líderes discutido assuntos ligados à situação no Oriente Médio, comunica o jornal Haaretz.

"Defini uma política clara de que não vamos intervir e ainda não intervimos [na Síria]. Isso não se alterou. O que nos tem preocupado é o Daesh [organização terrorista proibida em vários países, incluindo a Rússia] e o Hezbollah e isso não se alterou. A essência da questão é preservar a nossa liberdade de ações contra qualquer um que atue contra nós. Em segundo lugar — é a retirada das forças iranianas do território sírio", afirmou Netanyahu aos jornalistas.

Militantes atiram morteiro contra as forças leiais ao presidente sírio Bashar Assad, em Quneitra, na fronteira com a região das colinas de Golã, ocupadas pelo por Israel. - Sputnik Brasil
Força aérea da Síria intercepta ataque de Israel
Ao falar com Vladimir Putin, nesta quarta-feira (11) o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu disse que não tem intenções de derrubar o governo de Assad, mas sim expulsar as forças iranianas da Síria devastada pela guerra, segundo afirmou o canal de notícias News Asia citando uma fonte oficial de Israel.

Horas antes do início da visita do premiê a Moscou, as Forças de Defesa de Israel (IDF) atacaram três posições militares na Síria. A ação ocorreu devido a uma suposta violação do espaço aéreo israelense por um drone sírio. Segundo comunicaram as IDF, se tratou de uma retaliação.

A Rússia já está trabalhando para afastar as forças iranianas das áreas sírias perto das Colinas de Golã, ocupadas por Israel, e propôs que sejam mantidas a 80 quilômetros de distância. No entanto, Israel exige a sua retirada completa.

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