Comandante sírio: EUA estabelecem nova base militar na Síria, perto de Manbij

© AP Photo / Hussein MallaSoldado norte-americano, à esquerda, sentado em veículo blindado perto da tensa linha de frente entre o Conselho Militar de Manbij, apoiado pelos EUA, e os combatentes apoiados pelos turcos, em Manbij, norte da Síria, 4 de abril de 2018
Soldado norte-americano, à esquerda, sentado em veículo blindado perto da tensa linha de frente entre o Conselho Militar de Manbij, apoiado pelos EUA, e os combatentes apoiados pelos turcos, em Manbij, norte da Síria, 4 de abril de 2018 - Sputnik Brasil
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A presença de tropas dos EUA na Síria está aumentando as tensões entre as forças do governo sírio e as Forças Democráticas da Síria, dominadas pelos curdos (FDS).

Os Estados Unidos estão estabelecendo uma nova base militar perto de Manbij, a terceira na região, disse à Sputink Turquia um comandante do Conselho Militar de Manjib, que faz parte das FDS.

"A nova base militar norte-americana fica na entrada da cidade, no distrito de Medah", disse Helil Bozi.

"Os norte-americanos já têm duas bases militares em Manbij, ao longo da estrada que leva a Aleppo, e em Eyn Dedat, perto do rio Sajir", acrescentou.

Alegando preocupações de segurança, o comandante se recusou a fornecer qualquer informação sobre o número de tropas dos EUA destacadas na nova base. Ele disse apenas que as forças norte-americanas mantêm patrulhas diárias em torno de Manbij.

Há cerca de 5.000 soldados atualmente posicionados em mais de 20 bases militares norte-americanas instaladas nas regiões norte da Síria controladas pelas Forças Democráticas da Síria.

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Na segunda-feira (18), o Departamento de Estado dos EUA disse que o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, e o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, aprovaram um roteiro para garantir a estabilidade em Manbij.

O vice-premiê turco Bekir Bozdag informou que as partes concordaram com a retirada das Unidades de Proteção Popular (YPG) curdas da região mapeada.

As relações entre os EUA e a Turquia sofreram um revés em meio às preocupações de Ancara sobre o apoio de Washington às YPG, grupo visto pelas autoridades turcas como filial do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização terrorista proibida na Turquia.

Ancara acusou repetidamente Washington de não cumprir suas promessas em relação à retirada das YPG, que libertaram Manbij dos terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) em junho de 2016.

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