Israel manobra com EUA para dar nova 'mordida' territorial?

© AFP 2023 / Jalaa MareyImagens da fronteira entre Israel e Síria, nas Colinas de Golã (foto de arquivo)
Imagens da fronteira entre Israel e Síria, nas Colinas de Golã (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Os EUA poderiam reconhecer as disputadas Colinas de Golã como território soberano de Israel, segundo o ministro da Inteligência israelense, Israel Katz.

Katz declarou que a questão é prioritária na agenda de negociações com administração de Trump, informa o Jerusalem Post.

No entanto, isso seria um ato agressivo para o mundo muçulmano depois que os EUA se retiraram do acordo nuclear com o Irã e do reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.

"A resposta mais dolorosa que pode ser dada aos iranianos é reconhecer a soberania de Israel sobre as Colinas de Golã com uma declaração norte-americana, uma declaração presidencial", disse Katz.

Anteriormente, as autoridades norte-americanas já haviam ameaçado o país persa com reativação de sanções, que foram canceladas com entrada em vigor do acordo nuclear, ainda mais severas.

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"Este é apenas o começo. A picada das sanções será dolorosa", assegurou o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.

"Serão as sanções mais fortes da história", salientou.

Israel se apropriou das Colinas de Golã na Guerra dos Seis Dias de 1967 e, em seguida, anexou-as unilateralmente em 1981. Desde então, a soberania sobre a área tem sido tema em discussões sobre os direitos territoriais de Israel na região. Antes da guerra, a área pertencia à Síria e a ONU a considera "território ocupado", enquanto Israel a define como "território disputado".

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