"Seguindo instruções diretas do chefe da Autoridade Nacional da Palestina [Mahmoud Abbas], O Ministério das Relações Exteriores anuncia que o embaixador em Washington e o chefe da missão da Organização de Libertação da Palestina, Husam Zomlot, foram chamados de volta. Esta decisão foi tomada após a transferência da embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém", diz o comunicado da diplomacia palestina.
Em dezembro do ano passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como a capital de Israel e ordenou que a embaixada dos EUA fosse transferida de Tel-Aviv para lá.
A decisão polêmica foi criticada e criou agitação no Oriente Médio, sendo condenada por diversos outros países.Na última segunda-feira (14), foi realizada a inauguração da embaixada norte-americana em Jerusalém, o que gerou intensos protestos por parte dos palestinos. De acordo com as últimas informações, 59 palestinos foram mortos durante os protestos e mais de 2.700 ficaram feridos.
Israel considera Jerusalém como sua capital, incluindo a parte oriental da cidade, capturada da Jordânia durante a Guerra dos Seis Dias em 1967.
Entretanto, a comunidade internacional não reconhece a ocupação de Jerusalém Oriental, declarando que o status da cidade deve ser determinado com base no acordo com os palestinos, que classificam a parte oriental de Jerusalém como sua capital.
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