Presidente sírio refuta acusações sobre uso de armas químicas

© Sputnik / Aleksei Druzhinin / Acessar o banco de imagensO presidente russo, Vladimir Putin, encontrou o presidente sírio, Bashar Assad, no Kremlin
O presidente russo, Vladimir Putin, encontrou o presidente sírio, Bashar Assad, no Kremlin - Sputnik Brasil
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O presidente da Síria, Bashar Assad, afirmou que o país não possui armas químicas e negou as acusações sobre o seu uso na cidade síria de Douma.

O líder sírio deu uma entrevista ao jornal grego Kathimerini, a primeira desde o ataque de mísseis à Síria por parte dos EUA, França e Reino Unido devido ao suposto uso de armas químicas em Douma.

"Em primeiro lugar, não temos arsenal químico desde 2013, quando o entregamos [à comunidade internacional]. A organização internacional para as armas químicas fez uma investigação e ficou claro, foi registrado oficialmente que não possuímos estes tipo de armas", disse Assad.

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Segundo ele, as acusações contra o governo sírio de usar amas químicas começaram quando o exército do país praticamente derrotou os terroristas.

"É uma farsa, é um jogo primitivo simplesmente para atacar o exército sírio[…] Após a derrota dos terroristas, os EUA, a França, o Reino Unido e seus aliados, que querem desestabilizar a Síria, perderam um de seus trunfos. É por isso que eles tinham que atacar o exército sírio, para reforçar o moral dos terroristas e impedir que o exército sírio libertasse outras regiões da Síria", declarou o líder sírio.

Os EUA, o Reino Unido e a França lançaram em 14 de abril mais de 100 mísseis contra alvos sírios em resposta ao alegado uso de armas químicas por Damasco contra civis na cidade de Douma, em Ghouta Oriental, que teria ocorrido no dia 7 de abril. A maioria dos projéteis lançados foi interceptada pelo sistema de defesa aérea sírio.

Tanto o governo sírio como a Rússia negaram as acusações sobre o alegado lançamento de uma bomba de cloro pelo exército sírio em Douma, afirmando que o ataque foi encenado pelos militantes e a organização Capacetes Brancos para influenciar a opinião pública e justificar uma intervenção estrangeira.

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