Israel revela conteúdo de arquivos sobre programa nuclear de Teerã para 22 países

© AFP 2023 / Jack GUEZPremiê israelense, Benjamin Netanyahu, falando sobre o programa nuclear iraniano com mapa de provas no plano de fundo, Tel Aviv, 30 de abril
Premiê israelense, Benjamin Netanyahu, falando sobre o programa nuclear iraniano com mapa de provas no plano de fundo, Tel Aviv, 30 de abril - Sputnik Brasil
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O assessor de Segurança Nacional israelense, Meir Ben-Shabat, informou que nesta terça-feira (8) Israel deu informações a 22 países sobre os assuntos nucleares de Teerã, obtidos supostamente por agentes dos serviços de inteligência Mossad, informou o jornal The Time of Israel.

Na semana passada, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que os agentes secretos do país roubaram mais de 100 mil documentos e arquivos secretos do Irã provando alegadamente que Teerã estava reforçando seu potencial nuclear clandestinamente.

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De acordo com a edição, entre os líderes mundiais informados sobre os documentos estão o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, a primeira-ministra britânica, Theresa May, o presidente francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel.

Netanyahu assegurou também ter informado o presidente russo, Vladimir Putin, contudo, especificou que gostaria de apresentar os documentos ao líder russo pessoalmente durante o encontro com Putin nesta quarta-feira (9).

Em declarações anteriores, Netanyahu assegurou que Israel não busca uma escalada, mas o país está "pronto para qualquer cenário".

Anteriormente, o primeiro ministro de Israel expressou seu apoio à decisão anunciada nesta terça-feira (8) pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de sair do acordo nuclear com o Irã, depois de o ter chamado de "tratado horrível e unilateral" que "não trouxe a paz" e "nunca o fará".

"O povo de Israel e eu apreciamos a determinação de Trump em acabar com o acordo nuclear", reiterou Netanyahu, que considera o Irã a principal ameaça contra Israel e que é um firme opositor ao acordo, qualificando a decisão do presidente norte-americano como "corajosa e correta".

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