A França pode vir a atacar a Síria novamente, caso surjam informações sobre novo ataque com armas químicas, afirmou nesta terça-feira (8) o ministro da Defesa francês, Florence Parley, em declarações à rádio RTL.
"Os golpes contra a Síria visaram prevenir que [o presidente sírio] Bashar Assad repetisse tal tipo de ataques. Se isso acontecer, podemos vir a considerar a possibilidade de novos golpes", assinalou Parley.
Por sua vez, Damasco condenou os golpes dos países ocidentais e vem negando todas as acusações, afirmando que os ataques químicos foram encenados.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, dos 103 mísseis lançados pelos EUA e seus aliados, 71 foram interceptados pela defesa antiaérea síria. Moscou apelou para que a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) investigasse o alegado ataque químico. O Centro Russo para a Reconciliação reportou que seus representantes haviam visitado o local do alegado ataque e questionado médicos locais, que confessaram não terem recebido nenhum paciente com sintomas de envenenamento químico.
O presidente russo, Vladimir Putin, qualificou as ações dos países ocidentais como "ato de agressão contra um Estado soberano que está lutando contra terrorismo".
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