O ataque ocorreu vários dias após as forças houthis terem anunciado o assassinato de Saleh Sammad, chefe do Conselho Político Supremo do Iêmen e um dos líderes dos rebeldes, em um ataque aéreo das forças da coalizão saudita.
As forças houthis controlam a capital iemenita, Sana, bem como o Norte do país e o principal porto da costa oeste do Iêmen, Hodeida.
Em 6 de novembro de 2017, a Arábia Saudita iniciou o bloqueio do Iêmen, acusando o Irã de fornecer mísseis balísticos aos houthis. Por sua vez, o Irã vem negando todas as acusações. O bloqueio interrompeu a entrega de ajuda humanitária. Além disso, as ações militares resultaram na destruição da infraestrutura do Iêmen e levaram à fome maciça entre a população do país, segundo a ONU.
Segundo os dados da ONU, aproximadamente 10 mil iemenitas foram mortos e 53 mil ficaram feridos desde o início da operação da coalizão saudita contra o país.