Ontem, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, comentando as palavras de Netanyahu sobre os bombardeios da população civil na Turquia, chamou o premiê israelense de "terrorista" e "ocupante".
"Erdogan não está acostumado a que lhe respondam. Tem que se acostumar. Aquele que ocupa o Norte de Chipre, intervém na região curda e mata a população civil em Afrin não nos vai dar lições sobre valores de moral", diz a versão russa da página de Netanhyahu no Facebook.
Em 30 de março, pelo menos 15 palestinos teriam morrido e mais de 1.500 teriam ficado feridos na fronteira entre Israel e Gaza, como resultado das ações das forças de segurança israelenses durante o primeiro dia do protesto palestino de seis semanas, batizado de Grande Marcha do Retorno, em que reivindicam o direito dos refugiados palestinos de retornarem à sua terra natal.
A Turquia criticou as ações dos militares israelenses que na sexta-feira (30) abriram fogo contra participantes das desordens na fronteira com a Faixa de Gaza, matando a tiros 15 pessoas e ferindo mais de 1.000.