Rússia: já não há pretextos formais para presença militar dos EUA na Síria

© AP Photo / Hammurabi's Justice NewsMilitares americanos e rebeldes do Maghaweer al-Thawra, apoiado pelos EUA, em Al Tanf, no sul da Síria
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O Ministério da Defesa russo afirmou que o Pentágono engana opinião pública sobre a Síria e desconhece a situação real no país.

"O Pentágono engana deliberadamente a comunidade internacional e a opinião pública norte-americana, incluindo o comandante-em-chefe [Trump], porque já não há razões nem pretextos formais para a presença de tropas norte-americanas na Síria", afirmou representante oficial do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov.

O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson e o ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, agitam as mãos antes de suas conversações em Moscou, Rússia, quarta-feira, 12 de abril de 2017. As conversas de Tillerson em Moscou dependem da nova alavancagem dos EUA sobre a Síria. - Sputnik Brasil
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Foi assim que ele comentou a declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, de que os Estados Unidos teriam derrotado no Iraque e na Síria o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia).

Konashenkov também criticou o comentário do seu homólogo norte-americano, Adrian Rankine-Galloway, de que o Pentágono não teria detectado nenhuma retirada significativa das forças de combate russas da Síria.

"Declarações dos representantes do Pentágono sobre a retirada ou não retirada das tropas russas não apenas revelam um desejo mal disfarçado de que não estejamos lá, mas também o desconhecimento da situação real sobre o terreno", afirmou ele.

O representante oficial do Ministério da Defesa russo sublinhou que "é problema do Pentágono se os canais de televisão norte-americanos não mostram o retorno dos aviões, sapadores, médicos e policiais militares russos da Síria", recomendando que assistam a canais russos ou europeus.

Em 11 de dezembro de 2017, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou o início da retirada das tropas russas da Síria. Moscou manterá a presença na base aérea de Hmeymim e no porto de Tartus.

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