"Como acontece com frequência, a mídia ocidental continua se mantendo em silêncio sobre a situação na Líbia e sobre os objetivos das iniciativas. Em outro, a comunidade internacional deve responsabilizar os políticos ocidentais pelo desastre social e humanitário na Líbia", afirmou Paolo Sensini à Sputnik Itália.
Ele acrescentou também que "em meio à crise que foi organizada principalmente pelos franceses, britânicos e norte-americanos, começou uma catástrofe econômica, social e política que continua até hoje".
No seu livro "Líbia 2011", Sensini explica vários aspectos desconhecidos muito importantes para compreender a crise e as razões dela, bem como os papéis que desempenharam a França, a Grã-Bretanha, os EUA e os países do Golfo Pérsico.
Como por exemplo, a ideia de Muammar Kadhafi de introduzir uma nova moeda na África para diminuir a independência de matérias-primas africanas do dólar, provocou uma forte reação: "Gaddafi foi chamado de 'inimigo do sistema financeiro africano'"."Apesar do fato que Kadhafi financiou a campanha eleitoral de Sarkozy em 2007, a França ativamente se opôs a Kadhafi, desejando tomar posse do petróleo líbio, substituindo a Eni italiana [maior empresa petrolífera italiana] pela Total. Era importante se livrar do Sr. Gaddafi, a quem estes países não podiam controlar", afirmou o historiador.
Paolo Sensini opina que o retorno à política de Saif al-Islam Muammar Kadhafi, o segundo filho de Muammar que se posicionava a favor da aproximação com o Ocidente antes do golpe militar, poderia ser uma solução da crise Líbia.
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