Palestina não vai negociar com EUA até cancelamento da decisão de Trump sobre Jerusalém

© REUTERS / Mohamad TorokmanManifestantes palestinos se escondem durantes confrontos com tropas israelenses perto de povoados judeus
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A decisão radical de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital israelense provocou forte condenação por parte da Palestina, e o seu líder, Mahmoud Abbas, avisou sobre graves consequências no processo de paz na região.

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O embaixador palestino na Rússia, Abdel Hafiz Nofal, declarou nesta sexta-feira (8) que a Palestina não pode aceitar que os EUA atuem como mediadores nas negociações sobre a solução do conflito entre Israel e seu país, acrescentando que Palestina está buscando novos intermediários.

"Para mim, como palestino que representa Mahmoud Abbas na Rússia, os EUA não podem mais ser considerados intermediários, estamos à procura de outros", declarou Abdel Hafiz Nofal.

"Do nosso ponto de vista, Estados Unidos perderam valor como intermediários", continuou.

Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o reconhecimento de Jerusalém como capital israelense, bem como a transferência da embaixada norte-americana de Tel Aviv para a cidade sagrada.

Ao responder à pergunta se Palestina vai se opor à participação norte-americana no novo formato teórico, o embaixador disse: "Com certeza". "A única condição trata-se do cancelamento da decisão sobre Jerusalém", frisou.

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