Fontes do Pentágono afirmam que EUA manipularam número de militares na Síria

© REUTERS / Alaa Al-FaqirSoldado do exército sírio com arma na mão na província síria de Quneitra, 4 de novembro de 2017
Soldado do exército sírio com arma na mão na província síria de Quneitra, 4 de novembro de 2017 - Sputnik Brasil
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O Pentágono deve reconhecer nos próximos dias que o número de militares dos Estados Unidos na Síria é quatro vezes maior do que o divulgado inicialmente.

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Até o momento, Washington reconhece a operação de 503 militares em solo sírio. A maior parte deles presta apoio logístico e treina a Força Democrática Síria — um grupo de maioria curda que luta contra o Daesh no norte do país.

Contudo, fontes anônimas do Pentágono ouvidas pela agência Reuters afirmaram que, na verdade, existem pouco mais de 2 mil militares na Síria. A expectativa é que o Governo reconheça o número real de militares por meio de pronunciamento na próxima semana, mas pode haver alterações nesse cronograma.

Procurado pela Sputnik, o Pentágono afirmou que "não tem nada a acrescentar" sobre a reportagem.

Precisar o número de militares dos Estados Unidos operando no exterior é uma tarefa difícil. Desde Barack Obama (2009-2017), um sistema chamado Nível de Gerenciamento de Força (FML, na sigla em inglês) é utilizado para fazer este cálculo.

Oficialmente, são 503 miltiares na Síria e outros 5.262 no Iraque. Em agosto, o Pentágono afirmou que 11 mil militares estão no Afeganistão.

Ainda assim, há maneiras de contornar o FML ao trazer soldados de maneira temporária e por meio da contratação de terceirizados. 

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