Sergei Lavrov acusou a coalizão internacional liderada por Washington de criar obstáculos ao trabalho da aviação da Rússia na Síria.
"As ações do Exército sírio, apoiadas pela Força Aeroespacial da Rússia e destinadas a eliminar os combatentes restantes do Daesh, foram impedidas, tendo sido necessário mais tempo para alcançar nossos objetivos", declarou.
"Os EUA tentam justificar sua presença [na Síria], que é ilegítima, pois não se baseia nem em uma decisão do Conselho de Segurança da ONU, nem em um pedido do governo legítimo [sírio]", explicou.
Além disso, o chanceler russo foi questionado se a Rússia tem provas de que os EUA alegadamente estão em conluio com o Daesh (organização terrorista proibida em muitos países, incluindo a Rússia).
"Não posso falar sobre um conluio. Usamos fatos. Não temos provas de que tenha havido algum conluio", declarou ele em resposta.
Evacuação de combatentes do Daesh de Raqqa
As declarações do chanceler russo são uma resposta ao relatório publicado pela BBC, de acordo com o qual em outubro as Forças Democráticas Sírias (SDF), apoiadas pelos EUA, permitiram a cerca de 250 jihadistas do Daesh e 3.500 membros das suas famílias sair da cidade síria de Raqqa.Anteriormente, a agência Reuters tinha informado, citando um porta-voz da milícia, que 275 terroristas do Daesh tinham saído de Raqqa com base em um acordo atingido com a coalizão liderada pelos EUA. Entre 200 e 300 outros combatentes, na maioria de origem estrangeira, tinham ficado na cidade.
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