"Portanto, qualquer tentativa de violação da segurança e a ameaça à vida dessas pessoas nos preocupa. Mas, por outro lado, é necessário considerar os fortes laços de Teerã com o governo iraquiano. Naturalmente, o Irã defende um Iraque unido e apoia as autoridades federais do país", disse Zanganeh.
Zanganeh disse que o referendo sobre a independência do Curdistão iraquiano é uma "secessão separatista" de um Estado soberano.
"Nesse sentido, as tentativas de Masoud Barzani [presidente do Curdistão iraquiano] de desestabilizar a região forçarão o Irã a agir com base no princípio da paridade. Além do fechamento da fronteira, o Irã pode rever um grande número de contratos bilaterais relacionados com a defesa, energia e outros setores econômicos, algo que causará graves consequências para a economia", apontou Zanganeh.
"Se a situação continuar se agravando, a possibilidade de um confronto militar estará crescendo". Tendo em consideração que o desejo de Barzani de criar um Curdistão iraquiano independente representa uma ameaça para o futuro da população curda e outros povos, essa é uma ameaça que deve ser neutralizada", concluiu Zanganeh.
No início de junho, Barzani anunciou sua intenção de realizar um referendo sobre a independência desta região do Iraque em 25 de setembro. O movimento já foi amplamente criticado pelas autoridades iraquianas, bem como por vários outros países, incluindo o Irã, a Turquia e os Estados Unidos.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)