"O governo palestino quer tomar as rédeas em Gaza, cumprir suas obrigações para com os palestinos de Gaza e aliviar o sofrimento deles", diz o comunicado oficial que foi emitido após reunião do governo palestino, realizada em 19 de setembro em Ramallah (Cisjordânia).
Espera-se que Rami Hamdallah, primeiro-ministro palestino, visite Gaza nos próximos dias, sendo essa a primeira vez desde 2015.
"Uma vez que o primeiro-ministro vá a Gaza e o governo comece a tomar posse em diferentes ministérios, o Fatah [movimento político de Abbas] e o Hamas começarão a falar sobre a reunificação e como resolver problemas", de acordo com comunicado oficial do governo palestino.
De Gaza, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, reiterou o desejo do seu movimento em direção à compreensão com Ramallah.
"Estamos prontos para receber um governo de unidade nacional em Gaza e estamos prontos para retornar ao Cairo para falar com o Fatah a fim de lançar os alicerces de um diálogo nacional produtivo", afirmou o líder do Hamas.
O Egito desempenha papel de mediador entre as facções diferentes palestinas.
Os dois milhões de pessoas de Gaza também sofrem as consequências de um bloqueio severo imposto por Israel por dez anos e vivem em condições de pobreza e isolamento, consideradas alarmantes por organizações internacionais.
Três guerras contra Israel devastaram a Faixa de Gaza nos últimos dez anos. De acordo com a ONU, se nada mudar, Gaza poderá se tornar uma área inabitável até 2020.
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