Em abril de 2016, foram publicados os documentos da empresa jurídica Mossack Fonseca, do Panamá, revelando que dois filhos e uma filha do primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, possuíram pelo menos três empresas em um paraíso fiscal (Ilhas Virgens Britânicas). Em abril uma comissão de cinco juízes do Supremo Tribunal votou a favor da criação de uma comissão especial para continuar a investigação do caso. Na semana passada três juízes analisaram o relatório em dez volumes, atribuindo a decisão final à comissão de cinco juízes.
O Supremo Tribunal encaminhou as matérias recolhidas à corte, onde devem ser abertos processos não apenas contra Sharif, mas também, contra a filha Mariam e os filhos Hassan e Hussein. Explicando a decisão de exonerar o premiê, a comissão de juízes afirmou que ele foi "desonesto" para com o Tribunal e o parlamento.
"Ele já não tem o direito de ser um deputado honesto e abandona o cargo de primeiro-ministro", afirmou o juiz Eiaz Afzal Khan, anunciando a decisão.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)