Israel tenta 'intervir mais ativamente' no conflito sírio

© AFP 2023 / JALAA MAREYSoldados de Israel nas Colinas de Golã, 6 de setembro de 2016
Soldados de Israel nas Colinas de Golã, 6 de setembro de 2016 - Sputnik Brasil
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Israel declarou estar contra o acordo de cessar-fogo da Rússia e EUA na Síria. Tel Aviv apoia os grupos que Moscou e Washington consideram como terroristas.

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Israel está contra o acordo de cessar-fogo no sul da Síria que foi alcançado pela Rússia e EUA durante o primeiro encontro pessoal entre líderes dos dois países, Putin e Trump, em Hamburgo. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, comunicou sobre isso durante uma coletiva em Paris, comunica a agência de notícias Haaretz.

Segundo Netanyahu, o acordo de cessar-fogo nas zonas de desescalada cria condições para o aumento do poder militar dos iranianos na Síria. O maior descontentamento das autoridades israelenses é provocado pelo fato que apenas uma zona de 20 km de profundidade do território sírio ao longo da fronteira com Israel está interditada às forças iranianas.

"Israel vai apoiar um verdadeiro cessar-fogo, mas ele não deve levar à concentração das forças do Irã e seus satélites na Síria em geral e no sul do país em particular", disse Netanyahu.

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Israel é contra cessar-fogo da Rússia e EUA no sul da Síria
O pesquisador do centro cientifico do Instituto de Estudos Orientais, Boris Dolgov, pensa que a principal razão para tal reação de Israel é o fato de o país apoiar os grupos armados que os EUA e a Rússia consideram como terroristas.

"Israel está cada vez mais ativo no conflito sírio. Isso consiste no apoio aos grupos armados na região das Colinas de Golã que estão combatendo contra o governo de Bashar Assad. Israel reconhece oficialmente que os militantes de tais grupos recebem assistência médica em hospitais israelenses", assinala Dolgov.

Estes militantes, estão alegadamente a lutar contra um grupo que Israel considera como terrorista – o Hezbollah. A zona de desescalada vai parar as operações contra o Hezbollah, segundo Israel. Mas eles não se preocupam com o fato de agora contra o Hezbollah estar lutando o grupo terrorista Frente al-Nusra (proibido na Rússia e muitos outros países, incluindo os EUA).

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