OPAQ não quer enviar especialistas para investigar ataque químico em Idlib, na Síria

© REUTERS / Ammar AbdullahHomem com máscara de oxigênio depois do alegado ataque químico na cidade de Khan Shaykhun,em Idlib, Síria, em 4 de 2017
Homem com máscara de oxigênio depois do alegado ataque químico na cidade de Khan Shaykhun,em Idlib, Síria, em 4 de 2017 - Sputnik Brasil
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A direção da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) informou ao governo da Síria não poder enviar especialistas para investigar o ataque químico em Khan Shaykhun, disse o vice-ministro das Relações Exteriores do país árabe, Faisal Mekdad.

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O diplomata destacou que Damasco formou uma comissão própria para investigar os acontecimentos na província de Idlib.

"Temos um relatório, com bases em fotos e vídeos da população local de Khan Shaykhun, que provam o fato dos grupos terroristas serem os responsáveis por essas ações criminosas", afirmou Mekdad.

"Não estamos escondendo nada. OPAQ nós informou, entretanto, não ser capaz de fazer nada", lamentou o vice-ministro.

Ele adicionou que os EUA se manifestaram contra a proposta de Damasco de enviar especialistas independentes ao local do ataque químico.

Mekdad sublinhou o fato das autoridades do seu país terem abdicado totalmente do uso de armas químicas. Ele lembrou que, durante o processo de destruição dessas armas, Damasco permitiu a presença e a realização de inspeções por especialistas.

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No dia 4 de abril, a oposição síria declarou que, durante um ataque químico em Khan Shaykhun, na província de Idlib, 80 pessoas morreram e 200 ficaram feridos. O rebeldes culparam as tropas do governo, que negou as acusações e declarou militantes terroristas como responsáveis pelo ataque. O governo de Damasco afirma nunca ter usado armas químicas, alegando a destruições de todo o seu arsenal do tipo, sob a supervisão da OPAQ.

EUA, sem apresentar provas do alegado envolvimento de Damasco no ataque químico, nem ouvir os apelos da Rússia, que exigiu uma investigação, atacaram a base aérea síria de Shayrat, no dia 7 de abril, com mísseis de cruzeiro. 

Segundo Bashar Assad, em entrevista à Sputnik, o uso de armas químicas não aconteceu e o incidente em Idlib foi armado para provocar um ataque norte-americano ao país.

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