Outra medida solicitada envolve o congelamento dos recursos dos envolvidos nesta “lista negra” vinculada ao Qatar.
A decisão aconteceu depois de Emirados Árabes, Arábia Saudita, Egito e Bahrein terem isolado o Qatar na segunda-feira, cortando todas as relações diplomáticas e conexões de transporte com o vizinho, acusado de ter vínculo com indivíduos e entidades consideradas terroristas e também com o Irã, nação inimiga desses países.
“Em outra circular, o Banco Central aconselhou bancos e outras instituições financeiras que operam nos Emirados Árabes Unidos a aplicar uma diligência antecipada de clientes imediatamente melhorada para quaisquer contas que pertençam a seis bancos do Qatar: Banco Islâmico do Qatar, Banco Islâmico Internacional do Qatar, Banco Barwa, Masraf al- Rayan, Banco Nacional de Qatar e Banco de Doha”, informou a WAM.
EUA monitoram situação e pedem 'maior esforço'
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, pediu nesta sexta-feira que a Arábia Saudita e demais países árabes diminuam as restrições contra o Qatar. De acordo com ele, consequências não intencionais de cunho humanitário estão sendo registradas, afetando a luta norte-americana contra os terroristas do Daesh.
“Pedimos ao Reino da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egito que aliviem o bloqueio contra o Catar. Acreditamos que estas são consequências não intencionais, especialmente durante o mês sagrado do Ramadã”, disse Tillerson, em breve comunicado a jornalistas.
“Nossa expectativa é que esses países imediatamente tomem medidas para desacreditar a situação e desenvolver um esforço de boa fé para resolver suas queixas que eles têm um com o outro”, continuou o secretário de Estado norte-americano.
Tillerson ainda elogiou o emir do Qatar, Tamin ben Hamad al Thani, que teria feito “avanços notáveis” no combate ao financiamento do terrorismo. Contudo, ele reforçou que os esforços do país devem ser redobrados o mais rápido possível.
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