'Mudar a embaixada dos EUA para Jerusalém é uma questão de tempo'

© AFP 2023 / Jewel SAMADEmbaixadora dos EUA na ONU e presidente do Conselho de Segurança da ONU, Nikki Haley, fala durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria, na sede da ONU em Nova York
Embaixadora dos EUA na ONU e presidente do Conselho de Segurança da ONU, Nikki Haley, fala durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria, na sede da ONU em Nova York - Sputnik Brasil
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A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, declarou que o movimento da embaixada dos EUA em Israel de Tel Aviv para Jerusalém é questão de tempo.

O presidente dos EUA, Donald Trump, não mudou sua posição sobre transferir a embaixada dos EUA em Israel de Tel Aviv para Jerusalém e esta questão é uma questão de tempo, disse a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley à CNN.

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No dia 1º de junho, Trump assinou ordem executiva mantendo a missão diplomática dos EUA em Israel em Tel Aviv por pelo menos seis meses, em vez de mudá-lo para Jerusalém, uma das antigas promessas de campanha republicana.

"Eu acho que ele [Trump] sabe o que isso poderia significar no processo de paz. Então, acho que ele queria ter certeza de que não estava interrompendo as negociações que estão acontecendo. Ele não mudou sua posição em mudar a embaixada. É uma questão de tempo", disse Haley.

No começo desta semana, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, expressou a esperança de que a decisão dos Estados Unidos de renunciar à transferência embaixada de Jerusalém contribua para a resolução do conflito israelo-palestino.

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A Lei da Embaixada de Jerusalém de 1995 exigiu que a missão dos EUA fosse transferida de Tel Aviv até 31 de maio de 1999, mas todos os presidentes desde Bill Clinton assinaram uma renúncia presidencial a cada seis meses para evitar a mudança de localização. Transferir a embaixada equivaleria a reconhecer como legítima a ocupação em Jerusalém Oriental pelos israelenses.

Israel declarou Jerusalém sua capital em 1949, mas as Nações Unidas reconhecem a porção Oriental, incluindo a Cidade Velha, como parte da Palestina.

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