Rússia tem provas irrefutáveis de que ataque químico na Síria foi uma provocação

© AFP 2023 / Mohamed al-BakourA Syrian man is taken by civil defence workers to a small hospital in the town of Maaret al-Noman following a suspected toxic gas attack in Khan Sheikhun, a nearby rebel-held town in Syria’s northwestern Idlib province
A Syrian man is taken by civil defence workers to a small hospital in the town of Maaret al-Noman following a suspected toxic gas attack in Khan Sheikhun, a nearby rebel-held town in Syria’s northwestern Idlib province - Sputnik Brasil
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A Rússia possui provas irrefutáveis de que o suposto uso de armas químicas na localidade síria de Khan Shaykhun foi uma provocação, afirmou o chefe da delegação russa nas negociações sírias em Astana, Aleksandr Lavrentiev.

"A Rússia tem todas as provas irrefutáveis de que se tratou de uma provocação por parte das pessoas e das estruturas que não estão interessadas em que se restabeleça a paz na terra síria", disse ele à imprensa.

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Infelizmente, acrescentou, todos os argumentos da Rússia "enfrentam total falta de compreensão por parte do Ocidente."

Não obstante, o representante disse que a Rússia vai trabalhar para convencer os países a mudarem a sua posição em relação à Síria.

Lavrentiev, falando com jornalistas, também abordou a questão das zonas de segurança, sublinhando que os aviões da coalizão internacional liderada pelos EUA não podem operar nas chamadas zonas de redução de tensão que estão sendo criadas na Síria.

O representante russo acrescentou que a coligação somente pode realizar ataques aéreos contra alvos do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e outros países) "nos locais de concentração perto de Raqqa e em outras zonas da região do Eufrates, Deir ez-Zor e no território do Iraque".

Lavrentiev sublinhou que as zonas de desescalamento das tensões preveem um regime de exclusão aérea para a coligação.

O representante russo salientou que o círculo de potenciais observadores nas áreas de segurança na Síria ainda está por definir.

"Este círculo não está ainda definido, mas nós pensamos que poderá integrar jordanianos, porque se trata do sul da Síria, onde se criou uma das quatro áreas de desescalamento", destacou ele.

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Embora a criação das zonas de segurança na Síria não necessite de autorização do Conselho de Segurança da ONU, os países garantes da trégua na Síria (Rússia, Irã e Turquia) informam o organismo sobre a decisão, adicionou o chefe da delegação russa nas negociações sírias em Astana. Ele acrescentou que, no entanto, que os países garantes deverão comunicar ao organismo "sobre as decisões tomadas, em primeiro lugar sobre o memorando de criação das zonas de segurança.

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