O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg disse que a Aliança está considerando a possibilidade de aumentar sua missão Apoio Resoluto no Afeganistão e que a decisão final pode ser tomada já em junho, informa a AFP.
A missão militar Liberdade Duradoura dos EUA e seus aliados no Afeganistão foi iniciada em 7 de outubro de 2001, em 28 de março de 2002 começou a missão da ONU no Afeganistão. Desde 1 de janeiro de 2015 no Afeganistão foi lançada a nova missão da OTAN Apoio Resoluto, que tem por objetivo o treinamento e assistência ao exército afegão e não é considerada uma missão de combate.Na opinião do especialista em assuntos militares e chefe da cátedra de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Plekhanov, Andrei Koshkin, os EUA e seus aliados não cumpriram os objetivos que tinham assumido no momento de colocar suas tropas no Afeganistão em 2001.
"A guerra no Afeganistão, que, segundo avaliou [o ex-presidente norte-americano] Barack Obama decorreu entre 2001 e 2014, terá terminado. Mas, na verdade, o nível de segurança no país continua muito baixo. Portanto, as resoluções que foram aprovadas na ONU para estabilizar a situação no Afeganistão de fato não foram concretizadas pelos EUA e pela OTAN. É por essa razão que hoje surgiu de novo na agenda a proposta para o aumento do contingente militar, para a OTAN decidir, e de tornar a presença desse contingente sem prazo limitado. Por outras palavras, a presença dos EUA e da OTAN no Oriente Médio é cada vez maior, ou seja, eles mantêm a possibilidade de influenciar a política da China, Rússia, Irã e outros Estados usando este território [Afeganistão]", disse Koshkin no ar do serviço russo da Rádio Sputnik.
Segundo disse o especialista, a situação no país só piorou depois da chegada das tropas dos EUA e seus aliados."Infelizmente, o país está em guerra há mais de 40 anos e está em situação de caos completo. O Afeganistão tinha estabilidade enquanto lá permaneciam as tropas soviéticas, e os próprios afegãos se continuam lembrando disso", pensa Andrei Koshkin.
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