EUA e Rússia continuarão lutando juntos contra Daesh após alegado ataque equivocado

© Sputnik / Dmitriy Vinogradov / Acessar o banco de imagensCaça-bombardeiro russo Sukhoi Su-24 decola da base aérea de Hmeymim na província de Latakia, Síria
Caça-bombardeiro russo Sukhoi Su-24 decola da base aérea de Hmeymim na província de Latakia, Síria - Sputnik Brasil
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Os Estados Unidos planejam continuar lutando contra o grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia) juntamente com Moscou, apesar de um ataque aéreo acidental contra as forças parceiras dos EUA no terreno, informou a Operation Inherent Resolve à Sputnik na quinta-feira (2).

Na quarta-feira, a coalizão liderada pelos EUA alegou que jatos russos e sírios haviam bombardeado acidentalmente combatentes da coalizão árabe-síria; a acusação foi posteriormente refutada pelo Ministério da Defesa russo.

"O evento aconteceu no campo de batalha, foi discutido no canal de prevenção de conflitos que mantemos com os russos, e todos nós continuamos lutando contra o ISIS [Daesh], um inimigo que ameaça a todos nós", disse um porta-voz da Operation Inherent Resolve.

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O comandante da coalizão liderada pelos Estados Unidos, tenente-general Stephen Townsend, disse na quarta-feira que o incidente aconteceu em uma pequena aldeia a cerca de 10 a 12 milhas de Manbij, no noroeste da Síria. O comandante sublinhou que a Rússia provavelmente acreditava que a área era mantida pelos militantes do Daesh, que anteriormente se retiraram perante o avanço dos parceiros turcos.

A coalizão se recusou a pormenorizar os comentários de Townsend.

As forças dos EUA estavam a cerca de quatro ou cinco quilômetros (2.5-3 milhas) de distância, quando observaram o incidente e contataram os seus homólogos russos.

"Foram feitas algumas chamadas rápidas através de nossos canais e os russos reconheceram e pararam de bombardear o local", disse Townsend aos repórteres.

O Ministério da Defesa russo disse na quarta-feira que nenhum ataque aéreo foi realizado por aeronaves da Síria ou da Rússia nas áreas designadas pelo lado dos EUA depois da chamada pelo canal de prevenção de conflitos.

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Os Estados Unidos e a Rússia assinaram um memorando de entendimento bilateral em outubro de 2015 para garantir a segurança de voos durante as missões de combate sobre a Síria.

Desde 2011, a Síria está envolvida em uma guerra civil, com as forças governamentais lutando contra numerosos grupos de oposição e terroristas, incluindo a Frente al-Nusra e o Daesh, proibidos em uma série de países, incluindo a Rússia.

Moscou vem realizando uma campanha contra o terrorismo na Síria desde 30 de setembro de 2015, a pedido do presidente Bashar Assad.

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