Aviões e helicópteros russos voltarão a Palmira síria para retomar a cidade

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Helicópteros avançados russos Ka-52 Alligator e aviões de assalto Su-25 Rook vão se juntar ao grupo aéreo russo envolvido na libertação da cidade síria de Palmira das mãos do Daesh.

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As informações são do jornal russo Izvestia. Segundo a edição, o objetivo da missão seria reforçar o poder de fogo contra as posições dos terroristas.

"A medida tem por objetivo compensar a falta das capacidades de ataque da artilharia síria e providenciar o suporte eficiente às forças do governo que avançam para Palmira", destaca a fonte.

Em entrevista à Sputnik, Vladimir Popov, vice-chefe da revista russa Aviapanorama, revelou que a interação entre os Ka-52 e os Su-25 representa um das táticas que visa melhorar a eficácia dos sistemas de ataque dos helicópteros e aviões.

© Sputnik / Mikhail VoskresenskyHelicóptero russo Ka-52 Alligator
Helicóptero russo Ka-52 Alligator  - Sputnik Brasil
Helicóptero russo Ka-52 Alligator

Segundo Popov, "ao usarem equipamentos avançados de monitoramento e navegação, os Ka-52 vão transmitir informações mais precisas sobre alvos do [inimigo]".

Na opinião dele, o impacto de alta precisão sobre as posições do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia) em Palmira será importante em termos de conservação dos monumentos históricos da antiga cidade.

"É necessário libertar a cidade o mais rápido possível, por isso é muito importante trabalhar com precisão cirúrgica nos ataques apontados", frisou Popov.

© Sputnik / Mikhail VoskresenskyKa-52 Alligator durante missão na Siria
Ka-52 Alligator durante missão na Siria - Sputnik Brasil
Ka-52 Alligator durante missão na Siria

Na quarta-feira (25), uma fonte militar informou à Sputnik que as forças do governo sírio afastaram os terroristas do Daesh a 20 quilômetros da base aérea T-4, nas proximidades de Palmira.

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Em 18 de janeiro, o exército sírio, apoiado pela Força Aeroespacial da Rússia, começou a operação contra Daesh em Palmira. Mais tarde, em 11 de dezembro de 2016, o Daesh atacou e recapturou Palmira, que tinha sido libertada dos terroristas pelo exército sírio com ajuda de aviões russos em março do ano passado. A antiga cidade tem sofrido o domínio do Daesh por oito meses. Entre 4 e 5 mil militantes, incluindo centenas de homens-bomba, participaram do ataque.

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