Hasan Basri Kurt, integrante da Comissão de Relações Internacionais e deputado do Partido da Justiça e Desenvolvimento, informou à Sputnik Turquia que "o objetivo principal da Turquia é assegurar paz na Síria e a integridade territorial do país".
Kurt expressa a esperança de que o país "ultrapasse a dor e consiga tratar os sofrimentos causados pela guerra":
"A reunião em Astana é uma iniciativa crucial da Rússia e Turquia que visa alcançar a paz e estabilidade na Síria", frisou o deputado turco ao destacar que as negociações serão mais um passo após as recentes consultas em Genebra.
Ao mesmo tempo, outro interlocutor da Sputnik Turquia, Celalettin Yavuz, analista e ex-conselheiro para a política externa e segurança do Partido de Ação Nacionalista (MHP), assinala que "a Síria deve pertencer aos sírios" e que "muitos recrutas do Daesh que entraram na Síria para se juntarem a esse grupo terrorista são extremistas islâmicos estrangeiros".
"O governo sírio e as Forças Armadas continuam sendo a maior força no país capaz de unir os vários grupos que operam na Síria", sublinhou Yavuz.
Na opinião dele, Damasco deve assumir o papel de comandante-geral das operações contra o Daesh.Por fim, a meta principal das negociações em Astana é chegar a um acordo sobre participação de oficiais russos e turcos no combate a jihadistas e atrair a este processo alguns representantes da coalizão liderada pelos EUA, caso estes realmente queiram participar, conclui Yavuz.
As negociações de paz entre a oposição armada e o governo sírios serão realizadas na capital do Cazaquistão, Astana, em 23 de janeiro. O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, foi convidado a participar. O encontro entre o governo sírio e as forças de oposição foi mediado pela Rússia, Turquia e Irã.
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