Vida após a guerra: primeiros passos da Síria para a paz

© AFP 2023 / GEORGE OURFALIANMoradores fogem do bairro de al-Salihin, na zona leste de Aleppo, em 12 de dezembro de 2016
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Em ambiente da trégua em curso e antes das negociações entre o governo e a oposição da Síria em Astana (Cazaquistão), as autoridades estão elaborando um plano para atrair investimentos ao país.

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Entretanto, a mídia russa divulga as possíveis principais prioridades do governo da Síria para 2017.

O ministro do Turismo da Síria Riyad Yazigi, em conversa com a Sputnik Árabe, divulgou que por via de atrair investimentos as autoridades planejam restaurar o país em geral e a cidade recentemente libertada de Aleppo em particular.

"Acreditamos ser necessário aliviar certos requisitos para atrair investimentos ao país e primeiramente a Aleppo," contou.

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O político chegou recentemente com uma delegação governamental a Aleppo, a segunda maior cidade síria, para inspecionar o estado atual da cidade.

Riyad Yazigi destacou que as autoridades sírias estão desejosas de cooperar com investidores que compreendem as particularidades de Aleppo e estão prontas a oferecer condições especiais para investimentos.

Ele notou também que os especialistas sírios estão avaliando os danos causados à parte histórica da cidade e estão elaborando um plano para sua reconstrução.

Enquanto isso, a mídia russa sugere as prioridades do governo sírio para o ano de 2017, notando que ele deverá ter em conta certas lições retiradas do longo conflito.

"Isso já não será uma luta contra certos grupos de diversa origem étnica, religiosa ou política, mas uma luta pela restauração da integridade do país", escreveu o jornal online russo Vzglyad.

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Este novo tipo de luta, segundo o artigo, precisará de uma subordinação incondicional ao governo de Damasco. Em retorno, o governo enfrentará a nova tarefa de reconstruir o Estado e restaurar os laços sociais e interétnicos dentro do país.

O jornal destacou que em 2016 Damasco saiu vitorioso e a situação geopolítica está mudando a seu favor, e nesta situação o governo sírio deve aproveitar isso.

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