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Aleppo está cheia de sol nestes dias, está mais quente nas ruas do que em casa e as escolas ainda não funcionam, por isso as crianças passam o tempo na rua e algumas delas falaram com uma jornalista da agência Sputnik.
A chegada de jornalistas provocou grande interesse e as crianças contam como passaram o tempo durante a ocupação.
Fátima tem 15 anos e vive no bairro de al-Shiar, controlado por jihadistas por muito tempo. No passado ela frequentou a escola e sonhava sobre o futuro com suas amigas. Mas, com a chegada dos terroristas, os sonhos se desmoronaram, tal como as paredes da escola. Vivendo sob as leis dos terroristas, que só permitem lealdade ou morte, sobreviver foi um problema mais difícil do que estudar matemática na escola. Fatima foi várias vezes torturada durante a ocupação terrorista.
Fatima - crianças de Aleppo falam sobre os horrores da guerra para uma correspondente da Sputnik
Outra testemunha dos horrores que tiveram lugar em Aleppo, Mahmud, contou que atualmente está procurando juntamente com seus irmãos por qualquer tipo de trabalho. O pai dele durante a guerra perdeu capacidade de trabalhar, levando as crianças de crescer mais rápido do que deveriam. Um pão custa 4 dólares, uma botija de gás — 110 dólares.
As crianças trabalham onde quer que precisem de trabalhadores — em pedreiras, padarias, fábricas de sapatos. Claro que há risco de acabar nas mãos de um explorador avarento, mas elas não têm outra escolha…
Fuad tem 10 anos e conta que viu as coisas que até nem mostram em filmes de terror. Os terroristas proibiram a educação e tornaram a escola local em seu estado-maior. Segundo contou o menino, os terroristas lhe diziam que a educação não traz nenhuma vantagem e tentaram recrutar crianças para suas fileiras, falando sobre a "libertação da Síria".
Yushia sobreviveu com a sua mãe à explosão de uma bomba que matou o seu pai e destruiu a casa deles. Juntamente com outras famílias, eles vivem em uma das casas meio-desmoronadas. O menino tem um amigo — um gato – e contou à Sputnik Árabe:
"Quero que a guerra acabe e a vida fique sossegada. Sonho retornar a minha casa antiga, dormir em uma cama quente, não ter brigas com meninos e não ter vergonha da minha casa atual".
Mas nem todos querem ter uma vida mais calma: quando Abd tinha 6 anos, viu como assassinaram o seu pai. Agora o menino sonha com outras coisas:
"Quero me tornar adulto e forte. Vou arrestar todos os terroristas que mataram pessoas sem razão. Eles mataram o meu pai porque ele não quis combater contra o exército sírio".
Os desejos de outras crianças são ainda mais simples do que ter uma cama quente. Basma tem quase 14 anos, o pai dela morreu na guerra e a moça vive com seus irmãos e a mãe, que luta pela sobrevivência.
"Tomara que não haja neve para nós não termos frio. E queria que a mãe chorasse menos", disse à Sputnik.
Por mais que a vida das crianças de Aleppo seja difícil, elas estão cheias de esperança e se mostram felizes com a libertação da cidade.
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