Em 14 de julho de 2015, o Irã e os "seis" mediadores internacionais firmaram acordo histórico sobre a resolução do problema nuclear iraniano de muitos anos. Com a execução do plano de ações conjuntas globais, o acordo previa a remoção das sanções econômicas e financeiras iranianas, anteriormente introduzidas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, Estados Unidos da América e pela União Europeia. O plano entrou em vigor no dia 16 de janeiro.
"É bem provável que isso aconteça. Se o Ocidente colocar empecilhos no caminho, se não cumprir as suas obrigações, o Governo [do presidente do Irã, Hassan] Rohani, que firmou o acordo, pode cancelá-lo", disse analista da agência iraniana Fars durante encontro com jornalistas em Teerã.
Gzhabraili relembrou que o governo do ex-presidente Mohammad Khatami tomou tal medida.
"Eu critico o Plano de Ação Conjunto Global desde o momento de sua assinatura e continuo pensando da mesma forma. Mas gostaria de ressaltar: Eu não critico a existência do acordo, pois acordos são necessários, mas havia e ainda há observações importantes sobre o conteúdo do documento. Além disso, estamos preocupados, pois assim que Teerã aceitou todas as condições, o Ocidente começou a propor novas condições, todas relacionadas ao programa nuclear", disse o analista.
Segundo ele, "os americanos nunca, nem antes da assinatura do acordo, nem após a sua assinatura, pensaram em remover as sanções impostas contra o Irã, independentemente das circunstâncias".
O especialista sublinhou que o regresso do Irã ao mercado de petróleo não compensará as perdas econômicas enfrentadas pelo país iraniano devido às sanções impostas.
"Sim, estamos produzindo mais petróleo, mas ao comparar o preço do barril há cinco anos e agora, a diferença é óbvia. Além disso, os fundos que permanecem nas contas dos bancos europeus não são devolvidos para nós", disse Gzhabraili.
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