Em entrevista à agência RIA Novosti, Ozerov opinou que, ao pronunciar tais declarações, o líder turco, obviamente, esquece a recente tentativa de golpe militar na própria Turquia.
Durante o simpósio interparlamentar, realizado em Istambul, Erdogan anunciou que as forças turcas iniciaram a operação militar na Síria para pôr fim à gestão de Bashar Assad.
"Creio que a declaração [de Erdogan] tenha sido um manifesto de emoções, dirigida ao país, onde foi feita, ou seja, ao país-sede do simpósio científico. Estou convencido de que esse anúncio não afetará de maneira drástica os objetivos e as metas perseguidas pela Força Aeroespacial russa e pelo exército turco na Síria, bem como as relações entre Ancara e Moscou", ressaltou Ozerov.
Ozerov sugere que "a declaração feita por Erdogan esteja relacionada ao seu receio sobre possível criação de uma autonomia curda na Síria".
Segundo Ozerov, Erdogan não deve esquecer as "numerosas reclamações" ligadas à sua administração, que levaram ao impasse nas negociações sobre eventual adesão da Turquia à União Europeia.
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