O chefe da Direção-Geral Operacional do Estado-Maior do Exército russo, Sergei Rudskoy, disse que, nos últimos três dias, na sequência das ações da coalizão, morreram mais de 60 civis, cerca de duas centenas sofreram ferimentos.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, em 21 de outubro um avião americano atingiu uma escola para meninas no sul de Mossul. No dia seguinte, os pilotos bombardearam áreas dos povoados de Karakosh e Hazna, a leste de Mossul.
Após o início da ofensiva da coalizão contra Mossul, o Estado-Maior russo anunciou que vai acompanhar o desenvolvimento da situação na região ao longo de vinte e quatro horas, inclusive com a ajuda de meios espaciais e drones.
O representante da coalizão admitiu a possibilidade de vítimas entre os civis, notando que "o sul de Mossul é uma área muito grande ". Segundo ele, a chefia de operação para libertar a cidade "encara com seriedade" estes dados.
"No entanto, precisaríamos de informações mais específicas, para perceber se os aviões da coalizão estiveram envolvidos neste suposto incidente. Se autoridades russas têm mais informações sobre esta hipótese, apelamos a compartilhá-las conosco a fim de realizar uma investigação", disse o representante da coalizão.
Entretanto, o representante do Departamento de Estado dos EUA disse que a coalizão não realiza ataques contra civis na área de Mossul. O diplomata aconselhou o jornalista a se dirigir ao Pentágono para obter dados mais específicos.
Em 16 de outubro de 2016, as Forças Armadas do Iraque, juntamente com outros grupos armados que incluem as formações curdas peshmerga, iniciaram uma ofensiva contra Mossul, considerada uma das duas "capitais" do grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia).