Considerando este encontro como uma medida necessária, a especialista se questiona se esse encontro poderá ajudar.
"O encontro é uma boa ideia, mas será que ele vai dar resultados concretos? Isso eu duvido. Porque praticamente todos os participantes têm posições quase opostas. Talvez, desta vez, as propostas da Rússia e da Turquia sejam iguais. No entanto, os Estados Unidos estarão, sem dúvida, do lado oposto. A posição da Arábia Saudita não é muito clara. Obviamente, com um número tão grande de contradições as negociações serão muito difíceis", diz Oya Akgonenc.
Ela espera que os lados estejam dispostos a compromissos, especialmente os americanos, que na opinião da analista devem mudar sua posição em relação a Moscou.Por outro lado, Oya Akgonenc destaca que, devido às eleições no país, os EUA poderão agir com indecisão. Eles irão explicar essa incerteza com a possibilidade de haver uma nova política para a Síria por parte da Casa Branca, que será assumida após a chegada ao poder do novo presidente.
"Em conclusão, a realização desta reunião será em geral um passo importante e positivo que demonstra a boa vontade das partes. São mesmo possíveis alguns pequenos passos em direção à regulação síria. No entanto, para haver passos mais decisivos ainda teremos que esperar pelo resultado de outras reuniões que se seguirão a Lausana", concluiu Oya Akgonenc falando com a Sputnik Turquia.
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