Ex-conselheiro de Obama: Casa Branca fez da Síria um 'problema do inferno'

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Washington é agora forçado a olhar horrorizado como os chamados rebeldes "moderados" se juntaram ao ramo sírio da Al-Qaeda e como a violência se agrava após o colapso do acordo de cessar-fogo.

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Funcionários americanos acusaram a Rússia de bombardeio em Aleppo provocando "o ressentimento e indignação" do ministro russo do Exterior. Kremlin, por sua vez, sugeriu que o ataque contra o comboio humanitário, realizado na segunda-feira, teria sido feito pelos Estados Unidos.

Wael al Malas, o representante da filial síria do Crescente Vermelho, afirmou que "não há nenhuma evidência de que tenha sido um ataque aéreo da aviação russa ou síria contra o comboio humanitário", comunica a edição russa Izvestia.

Entretanto, o colapso do cessar-fogo na Síria, que se destinava permitir a cooperação russo-americana nos ataques aéreos contra o Daesh (grupo terrorista,proibido na Rússia e a Al-Qaeda, deixará um agravamento do conflito para o sucessor do presidente Obama.

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"Ao se aproximar o fim de sua presidência, o fato é que Obama tem pouco para mostrar ao mundo sobre a Síria. Com uma estimativa de meio milhão de mortes, o Oriente Médio em chamas e os aliados europeus desestabilizados pelo impacto de fluxos de refugiados, ele vai passar uma forte crise ao seu sucessor," informou o The Guardian na quinta-feira.

Frederic Hof, o ex-conselheiro de Obama para a Síria, que está agora no "think tank" Conselho do Atlântico, citado pela Reuters disse que "para o próximo presidente, este será um problema do inferno. É um problema que vai persistir, de uma forma ou de outra, ao longo de todo o primeiro mandato do próximo presidente".

No conflito sírio Obama escolheu seguir uma linha de contenção do conflito, ao invés de resolvê-lo. Como resultado, os rebeldes apoiados pelos EUA ficaram desiludidos com a política americana e começaram a se juntar ao ramo sírio da Al-Qaeda.

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