A declaração de Bolton veio em meio às sanções norte-americanas aplicadas aos países venezuelano e cubano e a ameaças de penalizar Manágua.
As palavras do assessor norte-americano antecipam um cenário bélico dos EUA, segundo o analista Oglis Ramos disse à Sputnik Mundo.
"O imperialismo norte-americano tem chegado a uma etapa de agressão direta e frontal contra os governos progressistas que há na América Latina, especificamente na Venezuela, Cuba e Nicarágua", disse o analista, adicionando que "estamos diante de uma iminente intervenção militar".
Além disso, Ramos fala que "são hipócritas as declarações de Bolton", que elogiam a "firmeza" dos EUA com seu apoio aos povos, como os venezuelanos, adicionando que as políticas de sanções dos Estados Unidos "estão golpeando diretamente o povo".
Quando perguntado sobre como a tríplice poderia deixar de ser vista como inimiga pela Casa Branca, Ramos responde que seus governos devem ser úteis aos EUA, isto é, voltar a ceder seus recursos naturais e conceder seus territórios para "bases americanas".
Já o analista venezuelano Asdrúbal Márquez acredita que ser amigo dos EUA é sinônimo de "ajoelhar-se", algo que nenhum país latino-americano do "eixo do mal" fará, graças à coragem e à dignidade de seus líderes.
As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik
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