Sistemas de artilharia russos serão ainda mais potentes, diz analista militar

© Sputnik / Kirill Kallinikov / Acessar o banco de imagensMilitares perto de um canhão autopropulsado 2S7 Pion no âmbito da exposição técnico-militar EXÉRCITO 2017
Militares perto de um canhão autopropulsado 2S7 Pion no âmbito da exposição técnico-militar EXÉRCITO 2017 - Sputnik Brasil
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A modernização do sistema de artilharia pesada Pion será finalizada em 2019, informou o porta-voz da empresa russa UralVagonZavod.

Em 2019, a UralVagonZavod completará a modernização de um dos mais potentes sistemas de artilharia no mundo, o Pion, e até 2020 – dos poderosos morteiros Tyulpan.

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No âmbito do programa de substituição de importações, os sistemas Pion serão equipados com novas caixas de transmissão, mecanismos de distribuição e sistemas de fornecimento de energia.

"Além disso, serão realizados reparos significativos dos dispositivos de comunicação interna, estações de rádio, sistemas de proteção antinuclear e dispositivos de vigilância. Será modernizado o equipamento de recepção e processamento de dados", informou o serviço de imprensa.

Em relação aos Tyulpan, eles serão equipados com novos dispositivos de vigilância, estações de rádio, equipamentos de comunicação externa e sistema de proteção antinuclear, assim como armamento complementar.

O Tyulpan é um morteiro autopropulsado soviético de artilharia com calibre de 240 mm. Ele foi desenvolvido para destruir edifícios fortificados e concentrações de pessoal e de armas do inimigo. Entrou em serviço em 1972, tendo sido usado pela primeira vez na guerra no Afeganistão.

A peça de artilharia autopropulsada Pion de 203 mm se destina a destruir a retaguarda, a eliminação de objetivos particularmente importantes e meios de ataque nuclear a uma distância tática de até 47 quilômetros. Entrou em serviço em 1975 e sua produção continuou até o colapso da União Soviética.

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Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o analista militar Viktor Litovkin observou que, depois da modernização, as capacidades dos sistemas aumentarão significativamente.

"A modernização se deve ao fato de que a arma será conectada a sistemas informáticos de navegação, de determinação de coordenadas e de interação com drones. Isso acelerará a preparação de dados para disparar contra os alvos do inimigo detectados", comentou Litovkin.

O analista acrescentou que é possível que os sistemas trabalhem em conjunto com satélites e aviões com sistema aéreo de alerta e controle, como o A-50.

"A principal vantagem desses sistemas é que eles podem usar munições nucleares táticas. Nas condições atuais, quando contingentes da OTAN estão sendo implantados nas fronteiras da Rússia, essas armas serão úteis para o Exército russo", sublinhou.

"Agora elas não são apenas armas. Elas estão se transformando em sistemas de reconhecimento e ataque que permitirão a preparação de dados para atacar o inimigo em uma questão de minutos", concluiu Litovkin.

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